Acabei de ler no site da BBC e achei ultra bacana!

Vamos lá: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/12/071214_premioadvertenciasrw.shtml

ONG dos EUA premia selos de advertência ‘óbvios e inúteis’

Um aviso colocado em um pequeno trator para que o usuário “evite a morte” valeu ao fabricante o prêmio de “Selo de Advertência mais Estranha”, concedido anualmente por uma organização americana que se dedica a combater a cultura dos processos legais por motivos fúteis no país.

O prêmio, em sua 11ª edição, foi criado pela organização Michigan Lawsuit Abuse Watch (M-LAW) para mostrar que a motivação dos americanos em processar a tudo e a todos por qualquer motivo vem levando as empresas a criar advertências cada vez mais óbvias e inúteis, com o intuito de evitar processos pelo uso inadequado de seus produtos.

O segundo lugar no prêmio foi dado a um aviso colocado na embalagem de um decalque a ferro para camisetas, advertindo o usuário a não passá-lo com o ferro quente enquanto estiver vestindo a camiseta.

O terceiro lugar na competição ficou com um carrinho para bebês que traz ao usuário a advertência para que não coloque a criança na bolsa situada na parte de trás do carrinho.

Menções honrosas

A organização também concedeu duas menções honrosas. Uma delas a um instrumento para abrir cartas e retirar grampos de papéis, cuja embalagem sugere o uso de óculos especiais de proteção aos usuários.

A segunda menção honrosa foi dada à embalagem de uma caneta com tinta que desaparece depois de um tempo. O aviso diz que ela não deve ser usada para assinar cheques ou documentos.

Entre os avisos vencedores do prêmio nos anos anteriores, estão o de “remover a criança antes de dobrar” um carrinho para bebês, “perigoso se ingerido”, para um anzol, e “não use para higiene pessoal” em uma escova para vasos sanitários.

Segundo o presidente da M-LAW, Bob Dorigo Jones, o prêmio é uma forma bem-humorada de advertir para um problema sério.

Ele argumenta que advogados inescrupulosos “sabem que podem entrar com ações ridículas contra fabricantes inocentes e chantageá-los a fazer acordos financeiros, mesmo nos casos em que o usuário ignorou as regras do senso comum”.

“A verdadeira questão não é a das advertências óbvias, mas os bilhões de dólares em custos de litígio repassados aos consumidores, numa espécie de ‘imposto para ações’ que todos pagam”, diz Dorigo Jones no site da organização.