No meu segundo dia, acordei mastigada. Por uma lhama, provavelmente. A gripe que levei de SP me acompanhou e resolveu piorar a noite.

Acordei péssima e troquei meu passeio para Viña e Valparaíso para o dia seguinte.

Daí programei: saio do hotel, pego a O’Higgins, ando, ando, ando, vou ali pelos calçadões, acho uma casa de câmbio, subo o Cerro Santa Lucia, pego um taxi, vou para o zôo, depois ao Los Domenicos, de lá para o Parque Arauco, supermegablaster shopping.

Eu fui bem otimista, na verdade. Não deu. Realmente andei pela O’Higgins, mas não entrei no Museu de Belas Artes – estava fechado.

Na verdade mesmo, eu deveria ter dobrado à direita na saída do hotel, mas como marquei errado no mapa, dobrei à esquerda e por isso fui parar no Centro. Queria mesmo era ter achado um café em Providência e ficado por lá o dia todo.

Daí andei, subi o Cerro, andei nos calçadões, a biblioteca também estava fechada, peguei o Metrô e retornei ao hotel para deixar minhas comprinhas.

Pensei em descansar um pouco, perdi a hora. Eu realmente não me sentia muito bem, mas acordei mais disposta e fui pro Arauco. Uma passadinha na Lush, razão da minha ruína (tá, eu exagero às vezes, eu sei), uma passadinha na La Fête (desta vez trouxe os sensacionais biscoitinhos e um pó para chocolate quente), outra entradinha na Paris.

Encontrei um café por lá que vende medialunas, perfeitas, não por acaso de propriedade de um argentino. Matei as saudades das benditas, peguei um taxi e voltei pro hotel.

Ou seja, dancei nos programinhas do dia, pois não daria mais tempo de ir ao Museu e nem ao Zôo e nem ao Domenicos, pois no dia seguinte eu iria pro ‘mar’ e no outro, pra ‘neve’.

Assim eu vou arrumando desculpas para retornar ao Chile sempre…