O Metro de Londres é a coisa boa, mas é também ruim. Explico: ele te leva a toda parte, mas nos sentimos que não nos deixa ver a cidade como um todo.

Difícil de entender? Não. Ele te leva aonde quiser, mas você entra no buraco e de repente, a Torre; entra em outro e de repente, Oxford Street. É tudo meio ‘puff’. E por ser uma cidade grande, não dá para fazer o que mais gosto que é andar e andar…e andar de taxi é um tanto caro demais.

Acho que isso nos faz perder um pouco o sentido geográfico da cidade. Normalmente ao final de uma viagem eu sei que determinado local está à minha direita ou esquerda; sei também que isso fica próximo daquilo e que andando 10 minutos chegarei ao ponto Y. Nunca sabia se aonde eu queria ir estava muito longe da onde queira ir depois. Fiquei confusa. Acho que deveria ter me arriscado mais de ônibus…

Tínhamos apenas 4 dias para ir até alguns lugares, visto que a partir do dia 24 tudo estaria fechado, sem falar que tem coisa que não abria 3ª e outras na 4ª – falo dos museus e galerias, pois o comércio funcionou. Assim, tive que escolher aonde ir, infelizmente deixando alguns lugares de fora.

Neste dia fomos até a Torre de Londres. Um passeio bacana, com a Tower Bridge no meio do rio, uma exposição sobre Henry VIII chamada Dressed to Kill (armaduras) na White House e as incríveis jóias da coroa (na Jewel House, no no entanto fica em um forte subterrâneo).  Não é permitido fotografar neste local e achei compreensível, porém as impressionantes imagens dos diamantes ficarão apenas na mamória…

Gente, não faço posts explicativos, todos sabem, mas acho interessante falar um pouco da Torre.

Sua construção começou em 1078, pela White Tower, aonde estava a exposição sobre Henry VIII. Possui uma colônia de corvos (!!!) protegida por lei(!!!) pois acreditam que se for removida o reino ruirá.

Há uns senhores muito bacaninhas que explicam a história aos turistas, são chamados Yeomen Warders. Todos paramentados, são educados e gentis.

Ali estiveram presos Ana Bolena, que foi decapitada; outros foram torturados ou apenas ficaram presos. É um lugar impressionante, carregado de história, em alguns aspectos um pouco assustador.

 

Ainda passamos pelo Shakespeare Globe e fomos andando até a Tate Modern. Mas eu estava tão cansada já que não vi tudo nela…