Acordei tarde pacas hoje, mas porque dormi muito tarde ontem. Perdi o sono totalmente…
Com a chuva que caiu a noite, achei que seria difícil que ela desapareceria logo cedo. Pois é, só agora no final da tarde que as nuvens foram embora.
Fiquei pensando em aonde ir com esse tempo xoxo e resolvi arriscar e fotografar San Telmo, já que tinha só uma garoinha bem fraca quando saí.
Bom, esta aumentou pacas no caminho até lá e o motorista do meu taxi (uns 80 anos, bonzinho toda vida, apaixonado por bossa nova) me dizia: mas o que a menina vai fazer lá com chuva? Adorei!!
Aliás, farei um comentário aqui. Sempre dizem para pegarmos os taxis de empresa, aqueles que tem qualquer coisa colada no carro além do número de controle. Aprendi direitinho, mas achei que os taxis seriam sempre razoáveis.
Pois o do senhorzinho não tinha 1ª marcha. Isso mesmo, não tinha. Então ele acelerava, acelerava e colocava a 2ª que vinha com um tranco. Bati a cabeça umas 15 vezes daqui até San Telmo. Claro que todos os sinais de trânsito estavam fechados pelo caminho.
Enfim, cheguei lá, com a cabeça doendo, mas cheguei. (Pausa para o boletim do Oscar)
Gente, é o Hugh Jackman que vai apresentar?! Ui! Aliás, já começou e adooooro ver a cafonalha, digna de jantar em navio na noite do comandante, somadas ao Castelo de Caras e Cafonrad, tudo junto! (Voltando)
Era um mar de gente. Não a musica do Rappa, mas um mar de turistas molhados. Cafés lotados, tudo cheio, guarda-chuvas na multidão, cansei quando cheguei.
Aí dei de cara com isso aqui:
Museu Penitenciário? Que coisa mais tosca! Vou entrar!
Por isso o título do post, entendem? Uma tranqueira, mas não totalmente. Parecia que estão começando a ajeitar as coisas por lá, pois é tudo meio bagunçado. Dá dó de ver os documentos mofando, esfarelando, comidos pelo tempo.
Há um lindo armário de farmácia que vale a visita. Não sei porque gosto tanto disso.
Fora isso, um cofre que foi da prisão de Ushuaia, a chave de lá, algumas armas da polícia e as feitas pela criatividade dos presos, uma central telefônica, o 1º aparelho de telefone de Ushuaia, uniformes e algumas reproduções das celas de Ushuaia, do Cabildo e de uma enfermaria.
Uns 20 minutos depois, eu estava mais que satisfeita e ficando deprimida. Resolvi sair dali.
Ficarei sem as fotos da feirinha da Praça Dorrego. Chovendo, luz horrorosa, nem tentei.
Daí, faminta, resolvi almoçar em Puerto Madero. (pausa para o cheiro doce)
Vocês já repararam que andando por lá há um cheiro doce no ar quando não é o de bicho assando (churrasco)?
Hoje eu descobri que é alfazema, há várias ‘moitas’ com elas pelo caminho. Uma delícia!
Caminhei então na chuva, de San Telmo até a estação do Buquebus. Tudo para ver isso aqui, que tanto gosto:
Lá no Buquebus – ainda não me decidi sobre ir ou não até Colônia e não sei porque isso – peguei um taxi e pedi para ele me levar para Santa Fé com 9 de Julho.
Passei na El Ateneo – cheia pra dedéu, café sem uma única mesinha sequer – comprei 2 livros e resolvi voltar para o apto. Peguei a Av. Callao, depois a Posadas e entrei no Pátio Bullrich para um café. Ele também estava lotado, parecia véspera de Natal.
Morta de dor nas costas, nos pés e no cérebro, resolvi finalmente voltar para o apto. Eu preciso achar um sapato decente para andar nas viagens. Nenhum que tenho é bom. E nem adianta dizer que é porque andei uns 8km hoje.
Amanhã? Nem idéia do que farei!
Mulher, que coisa doida! Quando vi as fotos rapidamente achei que fosse a Manzana de Las Luces e pensei: ‘eu!’. Mas não fui a esse museu, não…
Emília, nem te conto! Acabei de chegar da Manzana de Las Luces. 😀
Aliás, vou contar no próximo post…
Beijoss