Acordamos cedo e fomos ao aeroporto buscar o carro que eu aluguei através de uma agência/agente/pessoa/sabelá.

Eu tinha que pegá-lo na Sixt (www.sixt.com) e assim que cheguei achei que seria impossível. Uma fila danada, mas eu logo caí na real que o que podia dar de errado (malas, luz no hotel, cheiro de churrasco, etc) já tinha acontecido. Acertei!

O mocinho do balcão tinha uma proposta bem legal: temos um carro comercial, só que é para 2 pessoas, porém muito econômico.

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(a foto não é minha é surrupiada da web, mas esse era o carrinho)

Pensei aonde estava a pegadinha, mas ele perguntou sobre malas, eu disse que tínhamos apenas 2, perguntou até aonde iríamos, eu disse Porto, falou que o carro era a gasóleo (diesel), que é mais barato que a gasolina cerca de 40 cêntimos (hehehe) de euro, muito econômico, que ele tinha air bag, ar condicionado e aquecimento, travas, alarmes, direção hidráulica, abs, cd player, vidros elétricos e finalmente a palavra mágica: 11 km rodados.

Convencida, fui pegar o Ibiza enquanto todo mundo saía de New Beatle, Mini Vans, Peugeot 307, até BMW. O moço que entregava dizia: é um carro comercial, você sabe? Argh, fiquei irritada, mas peguei o carrinho e pensei: até que é bonitinho e não se parece em nada com uma Fiorino!

Ele não tinha nada de diferente, realmente parecia um 206. A vantagem é que rodamos 800 km e ele gastou 22 litros. Isso mesmo! Ameiiiiiiiiiiiiiii o carrinho quando percebi que o marcador de combustível não tinha defeito nenhum!

Pegamos a A8 e lá fomos nós para Óbidos. Os planos eram passar o dia lá, depois seguir para Alcobaça aonde ficava nosso hotel.

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(mudei o lay out, vocês viram, né? as fotos ficaram meio grandes, se estiver uma caca, me avisem!)

Óbidos é uma coisinha linda! Uma vila medieval, com castelinho, lojinhas, casinhas, igrejinhas.

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Porém é insuportavelmente cheia nesta época por causa da Vila do Pai Natal. Estava impossível de andar, impossível de conseguir um restaurante para almoçar, a fome bateu feio, eu fui me irritando, mas nem por isso não gostei de lá.

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A minha sugestão é: não vá nesta época! Só se realmente não tiver outra opção! Depois não diga que não avisei.

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Chegamos a noite em Alcobaça, mas já foi possível ficar encantada com a cidade e com o Hotel.  Ele foi o mais barato da viagem e o melhor localizado, de cara para o Mosteiro, ao lado dos restaurantes, perfeito!

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Uma coisa importante sobre as auto-estradas portuguesas: são caras. Pega-se o cartão na entrada e paga-se na saída, seja ela qual for. Tem poucas paradas, não há como sair delas para comer ou abastecer, a não ser que tenha uma saída pedagiada para alguma cidadezinha.

São muito bem sinalizadas, o asfalto parece de algodão de tão macio, mas se tiver sede (entre outras coisas) poderá levar 40 km para achar a parada.

Mas não pense em ir pelas menores, pois tem muito trânsito, perde-se um tempão e não se pode andar a mais de 50, 60, 80km/h, sendo que isso muda a cada curva.

Por isso, deixe o escorpião que vive no seu bolso no Brasil e pague o bendito pedágio!