Caminhar em parques nunca foi um programa que eu quisesse fazer em BsAs.

Eu acho que por ter morado no Rio tantos anos, me acostumei a viver no meio de todo aquele verde. Na infância era muito comum os passeios pelas trilhas da Floresta da Tijuca, Jardim Botânico, etc, inclusive com direito a professor perdendo a trilha e um monte de adolescentes quase em pânico.

Depois veio a fase do eco-namorado, que adorava subir até a Pedra Bonita, Paineiras, Pedra da Gávea, Pedra do não sei mais o quê. Eu passava era nervoso, porque não é muito minha cara isso, mas tinha que acompanhar, sabem como é…

Até subir a pé pelos trilhos da Estrada de Ferro do Corcovado eu fiz! E prefiro nem lembrar, mas antes que digam que sou maluca, era muito comum isso quando eu era apenas uma aborrecente magrela.

Além de todo o meu desconforto, sou alérgica a insetos e tenho pânico deles. Ou seja, era um verdadeiro sacrifício estes passeios.

Mas, eis que a minha amiga Bete, adora um parquinho. Ela não chega a abraçar árvores, mas se sente realmente feliz nestes lugares, na mesma proporção que eu me sinto feliz olhando prédios e portas e shoppings. Então não deu para escapar: desta vez eu iria por o tênis na grama.

Íamos para Palermo, o taxista se perdeu, passamos direto. Aliás, o taxista era educadíssimo, gentil, fantástico! Conversamos o tempo todo…

Sendo assim, passamos por Palermo, vimos as lojinhas, mas estava quente pacas, ela não se animou a descer, eu não sou mesmo muito fã de lá, seguimos para um café ao lado do Jardim Botânico.

Entramos, andamos e para mim estava mais que bom. Tentamos ir ao Malba, mas estava fechado no dia. Que pena!

Pensam que ela estava satisfeita? Não!!!! Andamos até o Jardim Japonês, fotografamos, vimos as carpas famintas.

No final passamos no Planetário, mas também estava fechado e só tinha uma apresentação às 17h, então desistimos.

Milhares de kms depois, ela cansou de andar e acabamos o dia. Outra dessa só em Santiago na minha próxima viagem!